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Avaliação de Marcapasso

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Avaliação e programação de marcapasso

Como é feita a avaliação/telemetria do marcapasso e qual sua importância?

 

A avaliação do marcapasso é uma parte essencial do acompanhamento de pacientes que utilizam esse dispositivo para garantir que ele esteja funcionando corretamente e que o tratamento oferecido seja eficaz para o paciente.

Esse acompanhamento é realizado em consultórios especializados, onde o médico arritmologista utiliza um aparelho específico, chamado programador de marcapasso, para "interrogar" o dispositivo implantado e verificar suas condições de funcionamento sendo também possível verificar várias condições clínicas do paciente como por exemplo se o paciente vem apresentando algum tipo de arritmia e como tem variado frequência cardíaca.

 

O que é o programador de marcapasso?

O programador de marcapasso é um equipamento que permite a comunicação direta com o marcapasso implantado no paciente. Essa comunicação é realizada aproximando externamente o cabeçote do programador ao tórax do paciente, sendo que é estabelecida uma conexão sem fio entre os mesmos.

O aparelho programador/analisador é usado para ajustar parâmetros do dispositivo e verificar informações importantes sobre o seu desempenho, a frequência cardíaca, o ritmo, e o número de impulsos enviados ao coração. Além disso, podemos verificar o funcionamento do dispositivo, testar os cabos-eletrodos, avaliar as condições e a longevidade da bateria. Alguns dispositivos permitem ainda avaliar se o paciente apresentou alguma arritmia silenciosa e quantificar a mesma, avaliar o grau de atividade física do paciente e até mesmo avaliar se o paciente tem apresentado ou apresentou sinais de retenção de líquido no corpo e nos pulmões.

 

Em que consiste a avaliação do marcapasso?

  1. Avaliação clínica com arritmologista: O médico arritmologista realizará uma consulta médico direcionada avaliando se o paciente vem apresentando algum sintoma, as medicações em uso, como estão as condições do local e cicatrização da região do implante do dispositivo e verificar se o mesmo está atendendo da melhor maneira possível às necessidades individuais do paciente.

  2. Interrogação do dispositivo: Durante a consulta, o médico posiciona o programador de marcapasso sobre a pele do paciente, geralmente na região do peito, onde o marcapasso está implantado. Através da comunicação por ondas sem fio, o programador se comunica com o dispositivo, acessando informações sobre seu funcionamento.

  3. Análise dos dados: O programador exibe uma série de dados, como a quantidade de energia consumida pelo marcapasso, a duração esperada (longevidade) da bateria, a frequência com que ele está emitindo impulsos elétricos, e se houve algum evento importante, como alterações no ritmo cardíaco ou alterações no dispositivo.

  4. Ajustes e recomendações: Se necessário, o médico pode realizar ajustes nos parâmetros do marcapasso, como a frequência ou o modo de estimulação, para otimizar o tratamento e garantir o melhor desempenho do dispositivo. Além disso, é possível detectar qualquer problema no funcionamento do marcapasso e decidir se é necessário tomar alguma ação, como a troca da bateria ou a realização de exames complementares.

 

 

Por que a avaliação presencial do marcapasso é importante?

  • Verificação detalhada do funcionamento: A avaliação presencial oferece uma análise detalhada do desempenho do marcapasso, possibilitando identificar eventuais problemas que não seriam detectados por outros métodos. Isso garante que o dispositivo esteja funcionando corretamente e atendendo às necessidades e garantindo a segurança do paciente.

  • Ajustes personalizados: Cada paciente tem necessidades diferentes, e o marcapasso deve ser ajustado de acordo com o seu caso específico. A avaliação na clínica permite personalizar os parâmetros do dispositivo, promovendo maior eficácia no tratamento.

  • Detecção precoce de falhas: Durante a consulta, o médico pode identificar rapidamente qualquer falha ou anormalidade no marcapasso, tomando as medidas necessárias antes que problemas mais sérios ocorram.

  • Detecção de arritmias silenciosas: Algumas arritmias podem ser diagnosticadas e quantificadas pelo marcapasso. Os dispositivos atuais possuem uma memória interna que pode ser acessada durante a avaliação e que registra a ocorrência de algumas arritmias que, a despeio de poderem ser assintomáticas, podem implicar no aumento significativo de algumas complicações como por exemplo o AVC (derrame cerebral). O marcapasso pode ser programado para registrar essas informações e assim funcionar como uma vigilante contínuo de arritmias que possam ocorrer em qualquer período entra uma avaliação e outra do dispositivo.

  • Acompanhamento constante da saúde do paciente: Embora o marcapasso seja um dispositivo seguro, é essencial que ele seja monitorado regularmente por um profissional para garantir que ele continue funcionando de maneira ideal ao longo do tempo.

 

Em resumo, a avaliação e a telemetria do marcapasso são ferramentas fundamentais para garantir o bom funcionamento do dispositivo e a saúde do paciente. Ela oferece uma verificação completa do funcionamento do dispositivo e permite ajustes necessários. Com a ajuda dessa tecnologia, o tratamento se torna mais seguro, personalizado e eficiente.

Dr. Thiago Schroder

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